O lugar que moramos diz muito sobre nós. Ontem assisti ao programa Morar no GNT e fiquei emocionada com as casas e personagens do sertão do Cariri. Cidades que margeiam a Chapada do Araripe, com suas janelas, portas, altares, cadeiras de balanço, redes e cantos recheados de significado.
E vi a mesma porta da casa de minha avó-madrinha, a similar cadeira de balanço que ela sentava na calçada, a janela do quarto, o mesmo singelo altar da casa de vozinha, os potes cobertos com os panos rendados, os cravos e as plantas no quintal, a colcha de retalhos e tantos detalhes que enfeitam o lar. E o que dizer do sorriso alegre do sertanejo em receber em sua morada, quanta saudade.
Casas que revelam o retrato de um povo que sabe acolher que cria laços e desata nós. Moradas com cheiro de coração que exala fé, alegria e amor.
Lá na sala da casa de vozinha. Um lar que me sinto acolhida.
A arte de relacionar-se é um desafio e uma bênção que me permite aprender e ensinar com os personagens que fazem parte dos capítulos de minha história. E ainda há muito para escrever ...para trocar experiências com os irmãos que habitam o cenário de minha existência...afinal... cada amanhacer é uma dádiva...todo crespúsculo é uma passagem...e a noite as sombras nos faz enxergar a luz do ciclo que se completa e se renova dia a dia.
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