segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

relações que alimentam

É um desafio fascinante relacionar-se. Nascemos convivendo...crescemos...e cada vez mais aprendemos que é essa dádiva de nos comunicarmos e criarmos laços afetivos, comerciais, casuais, efêmeros ou eternos, que nos conduzem ao desenvolvimento em todos os sentidos de nossa caminhada.

Mesmo quando queremos ficar só, não estamos, já que nossos pensamentos estão sempre ligados às pessoas. Aliás, momentos de quietudes são excelentes para refletirmos sobre determinada situação, necessidade de mudanças, ouvir os sinais do silêncio para decidir com serenidade e para analisarmos sobre a qualidade dos nossos relacionamentos. Calar é escutar.

Tem uma pergunta que ouvi de uma amiga especial e a resposta fez e continua sendo um grande diferencial na minha trajetória: do que você se alimenta?
São nossas as escolhas do alimento. Refazendo hoje essa pergunta trocando o verbo e definindo um período específico percebo as muitas conquistas alcançadas por ter definido do que e como me alimentar: do que me alimentei em 2008?

De uma Abundância de alimentos que gerou uma colheita produtiva tornando o terreno fértil para nova plantação. Do que me alimentei?

*do imenso amor da maternidade que é tão recheado de carinho e crescimento mútuo.O olhar e sorriso da Isa são motivadores. Sua ternura mamando é um doce afago na alma. Sua energia traz luz e força para minha vida.

*da minha aproximação com minha filha Bruna. Nossa como ela cresceu e só há pouco tempo me dei conta disso. Embora ela seja minha eterna bebezão já é uma adolescente cheia de descobertas. Estamos aprendendo juntas a nos tornar cada dia mulheres melhores. Cada uma com sua singularidade, mas sempre unidas.

*da minha amada família que todos os dias e noites fazem do meu lar um lugar sagrado: meu marido com seu jeito de amar que me cativa, as graças da Isa inundando a casa de alegria, a Bruna com seu quarto verde, mas que de vez em quando corre para o aconchego do colo do pai e da mãe...das nossas loucuras...dos abraços...beijos e do imenso amor que nos une.

*de muita leitura que me vez viajar por paisagens diferentes e envolventes.Como o universo do conhecimento é rico e nos oferece tantas oportunidades para ampliar nossa percepção do mundo. Livros, revistas, jornais, artigos...nossa como ler me alimenta.

*da minha escrita. Como foi maravilhoso escrever minha leitura dos eventos e atividades do Espaço Alpha. Foi um ano produtivo na "blogosfera". Registrei minhas emoções nos Blogs e fiz minha página no site Somos Todos Um ...que delícia escrever....um exercício apaixonante.

*de amizades verdadeiras e como elas são valiosas:
**Minha amiga Marili que desfila sua arte poética e seu amor de Ma inigualável pelo rio do Encontro das Águas.

**Estimada Zilda que está cheia de graça com a Julia pulsando em seu ventre, que bênção iluminada.

**E tem a que me ensinou excelentes dicas do coaching e que com sua sede de saber me motivou a despertar meu potencial criativo, obrigada Fatyma de Moraes pela generosidade em compartilhar comigo e com as participantes da Escola das Deusas que podemos SIM fazer uma reprogramação e conduzir nossa história com fé, dedicação, persistência, criatividade e espírito empreendedor. É o movimento do fazer acontecer.

Também me alimentei:

*do silêncio, da canção e da minha intuição...e como ela aguça os sentidos e aponta os sinais.

*da fé que é uma fortaleza divina e ...

*do amor que sinto e que sou e que está em todas as relações afetivas que cultivo e em tudo que faço.

do que você se alimenta?

Um comentário:

Unknown disse...

Tenho me alimentado muito de sonhos! Tenho sonhado com fontes secretas, guardadas no recôndito da floresta, banhadas pela luz intermitente do sol, à espera do humano olhar que irá se mirar em suas águas nunca vistas...
Tenho sonhado recolher, em meus olhos, as imagens primeiras nelas refletidas...
Tenho sonhado mitigar minha eterna busca de não sei que beleza, não sei que ... que preenche de emoção o pensamento prisão.
Tenho sonhado poesia, libertação.

Notas despedidas

O clima Meu corpo anda dolorido da avalanche de demandas  e cá estou para registrar minhas notas  nessa manhã quente da primavera paulista. ...