A arte de relacionar-se é um desafio e uma bênção que me permite aprender e ensinar com os personagens que fazem parte dos capítulos de minha história. E ainda há muito para escrever ...para trocar experiências com os irmãos que habitam o cenário de minha existência...afinal... cada amanhacer é uma dádiva...todo crespúsculo é uma passagem...e a noite as sombras nos faz enxergar a luz do ciclo que se completa e se renova dia a dia.
terça-feira, 23 de outubro de 2018
Exame, madrugada, metrô parado, náuseas
Quinta-feira, 18/10/2018. Eu acordei 4:45 para organizar a saída de casa mais cedo por conta de um exame que tinha de realizar em São Paulo. Eu teria que está lá às 7:30. Deixei as crianças 6:30 e segui ônibus, trem, metrô. Ao entrar no metrô ouvi o aviso de que ficaríamos parado por conta problema na via em estação adiante. O vagão lotado, a plataforma também e até a escada. Eu comecei a sentir náuseas, os minutos foram passando, a palidez surgindo e o vômito querendo explodir. Trinquei os dentes, busquei forças do além e resolvi tentar sair dali antes de vomitar nas pessoas porque espaço não havia. Foi bem difícil ultrapassar a multidão, mas consegui e meus passos vacilantes foram ganhando ritmo em busca do ar fora da estação. Consegui chegar. Respirei fundo, senti o sol e o formigamento foi diminuindo do meu corpo. Olhei a hora, eu já estava atrasada, de onde eu estava calculei uns 25 minutos a pé até a clínica, mas como eu sentia tontura resolvi não arriscar. Muitas pessoas que também resolveram buscar outra alternativa para seguir viagem também estavam na calçada chamando Uber, táxi, 99 ou prosseguindo a pé. Chamei o Uber e enquanto eu esperava recebi um folheto de uma moça que fazia respeitosa e educadamente campanha pro Haddad. Ela me entregou, eu agradeci e guardei na bolsa. O moço que estava ao meu lado recebeu, fez xingamentos ofensivos, amassou o papel e jogou na calçada. Aquela cena me causou tanto nojo que a náusea voltou feroz. Eu me afastei do local, sentei na calçada e vomitei. Alguém se aproximou e perguntou se eu precisava de ajuda e sentou ao meu lado. Eu fui me refazendo e pedi pra ela ver no meu celular se meu Uber estava chegando já que estava difícil olhar pra claridade com a dor de cabeça. O Uber chegou, eu agradeci seu apoio e segui para meu destino. E consegui fazer o exame. E depois eu retornei a pé com lágrimas quentes escorrendo pela face e lavando minha alma. E amanhã sairá o resultado!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Notas despedidas
O clima Meu corpo anda dolorido da avalanche de demandas e cá estou para registrar minhas notas nessa manhã quente da primavera paulista. ...
-
Não conheço com profundidade as origens dos meus antepassados, mas os reverencio porque sei que eles são parte de minha história, da minha g...
-
Meu último texto do ano da série mês turbinado. Sim, 2010 está chegando ao fim. Hoje é dia 30 e já sentimos no ar a chegada de um novo ano. ...
-
Aflição que queima A primeira quinzena de setembro já foi. Ouço de muitas vozes com diferentes tons: o tempo está louco. Entre segunda e sex...
Nenhum comentário:
Postar um comentário