Neste dia invernal, com céu nublado e frescor, um bálsamo na secura dos últimos dias, reservei um tempo para escrever, ainda que ligeiro, respondendo ao questionamento de quem notou a ausência da minha escrita: “cadê você, senti falta dos seus textos, está tudo bem?”
Uma pausa sem escrita em meus Blogs, uma lacuna repleta de tantos acontecimentos
e emoções que nenhuma medida é capaz de sinalizar. Há uma transformação tempestade
nas estações do ano, num entrelaçar de Norte e Sul, num caminho que vai rasgando
a alma...mesmo desfolhada eu sigo e sinto. É esse sentir que me faz viva.
A leveza das borboletas que nos visitam, lá e cá, até pousando em nós, traz os sinais
dessa metamorfose na teia do presente, ressignificando o passado e moldando os
rumos do futuro. Pretas com tons azuis, amarelas, laranjas e pintadas... voando
na dança dos ventos e aflorando sorrisos banhados por lágrimas. Pequenas e
grandiosas como mensageiras de esperança.