Manhã de domingo, 31/07/22. A claridade na minha janela anunciava que o dia já tinha nascido. Sentei na cama recordando o sonho estranho da madrugada. Sacudi a cabeça para que ele se vá e levantei. Rezei. Ouvi os pássaros cantando lá fora, o silêncio da casa e o sino dos ventos tocando. O cheiro de café inundava a cozinha e eu refletia sobre o mês intenso que hoje chega ao fim. Sentei contemplando a janela e tomei meu café solo com pensamentos flutuantes pelos dias de julho. Engraçado perceber o que aflora na memória.
As idas às sessões na Santa Cecília, consulta na
Angélica, a alta médica no Tatuapé, os passeios das férias em que a Mãe não
está de férias, os livros que li, os encontros com a família e amigos. Cabe
muita vida dentro de um único mês. Eu tenho meus meses marcantes e julho é e
seguirá sendo um deles. É o mês do nascimento da minha Elo Sagrado, logo no dia
01/07, a menina invernal deste hemisfério. E esse ano Isabelly teve passeio com
amigos no dia e depois teve festa com seu tema preferido, o infinito universo
que palpita em seus sonhos.
Tivemos também o Batismo da Joana, filha da minha prima
Joyce. Que dia memorável em que essa criança foi abençoada pelo Espírito Santo
na companhia de personagens que a amam e que celebraram com tanto afeto esse
dia. Teve o café com a amiga, desses diálogos nutritivos que seguem
reverberando. Fazia tanto tempo que eu não tinha um momento desses, na
companhia de uma pessoa que tanto estimo. Quando eu voltava pra casa nesse dia
determinei que vou marcar eventos assim com mais frequência. E sim, são
necessários. É um cuidado!
Ah e por falar em companhia, meus livros foram e seguirão
fazendo parte da agenda de todos os meses. Em julho eu li e escrevi sobre o
livro do Abel Ferreira e sua equipe, Cabeça Fria, Coração quente. Minha simples
resenha está publicada em meu Blog de Memórias. Outro que me fez cair em
prantos foi uma dica do meu irmão Paulo Eugênio: Sou a Mãe dela de Adriana
Araújo. Ainda vou escrever em lágrimas minhas impressões. No momento estou lendo
outro livro que indico, do admirável Dr. Drauzio Varella: O exercício da
incerteza. Que livros! Que leituras!
Com as meninas fiz dois passeios, na lotada Bienal 2022. Voltamos
carregadas de livros e memórias. E serão tantas as viagens que faremos nas
leituras dos livros que estão na fila da leitura. A melhor fila que conheço. E
de novo com elas fui ontem a Estação da Luz, Museu da Língua Portuguesa e na
Pinacoteca. As letras, a língua, as conexões, as cores, a arquitetura, o café,
o relógio, os mirantes, o jardim da Luz, as avenidas e os personagens na arte criativa
e viva que é a cidade.
Molhei o pão no café, sempre faço isso e sorri na alma
das lembranças das aventuras do passeio do Zoo com os meninos. Do olhar das
descobertas, dos risos e das conversas deles e da estreia de dois deles no
metrô e ônibus. E promovi encontros com os meninos em casa. Teve o dia dos
primos gêmeos Murilo e Miguel, outro dia do primo João e dos amigos Caique, Ian
e Guilherme. E o Arthur também foi à casa do amigo Gui, aquele que é “seu amigo
desde a gestação.” Amanhã será dia de retorno às aulas e hoje a tarde Arthur
tem que fazer a lição das férias, um registro de julho com férias em casa.
Um comentário:
Amém... que agosto seja tão bom quanto julho.
Beijos e excelente semana.
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