No ponto com o livro na mão. De vez em quando eu tirava o olhar da página para ver se o ônibus estava chegando. Já me avisaram que tem um App que avisa a rota do bus e imagino que ele seja útil. Umas 8 pessoas no ponto, concentrada nas telas. Depois de 10 minutos o ônibus chegou, tinha o meu lugar preferido para sentar, o banco alto. Conclui o capítulo, fechei o livro no meu colo e fiquei contemplando pela janela o movimento da rua. Um vai e vem rápido, um grupo de alunos rindo muito, com suas mochilas nas costas e celulares nas mãos, uma senhora com passos lentos...Nesse tempo de contemplação perdi o ponto, desci no outro. Tudo bem, hoje estou sem pressa. Fiquei pensando se em tempos tão virtuais alguém ainda lê no ônibus, contempla a paisagem e joga conversa fora. Desço e retorno pela rua que não precisava ter percorrido se tivesse decido no ponto certo, segurando o livro na mão e sentindo o vento frio do inverno. Resolvi parar para tomar um café, com leite, daqueles com espuma. E enquanto saboreio minha bebida favorita, leio mais um capítulo. Que delícia de companhia e combinação.
Livro companhia da tarde invernal. Excelente novela!
Onde e como ficam gravadas nossas impressões? Como é o retrato do lar nossa casa? Quanto aprendizado e descobertas uma viagem pode representar? Como a despedida e o recomeço são entrelaçados? Quantas encruzilhadas nos reserva o caminho? De que forma tecemos nossa telepatia? No meu caso, os sentidos são a teia. Talvez seja porque desde cedo eu aprendi que sentir faz toda diferença. A telepatia são os outros, livro de Ana Rusche, tema da 4ª edição do Leia Mulheres Osasco, proporcionou uma partilha de percepções tão sensoriais. Incrível como um livro é capaz de aflorar nossas memórias e tecer laços. Gratidão pela presença da autora e de todos, registrando mais um especial encontro do projeto. Até a próxima edição. #leiamulheresosasco
A arte de relacionar-se é um desafio e uma bênção que me permite aprender e ensinar com os personagens que fazem parte dos capítulos de minha história. E ainda há muito para escrever ...para trocar experiências com os irmãos que habitam o cenário de minha existência...afinal... cada amanhacer é uma dádiva...todo crespúsculo é uma passagem...e a noite as sombras nos faz enxergar a luz do ciclo que se completa e se renova dia a dia.
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