E não é que agosto passou ligeiro. De repente a chuva de setembro já fertiliza os campos. Todo mês tem seu diferencial. E cada pessoa tem suas marcas em um ou vários meses. O certo é que no espaço de um mês há muita vida, mesmo que tenha uma data que nos lembre da morte. No fim, o que recordamos é de fato o que vivemos ou deixamos de viver. A presença da morte nos faz lembrar a importância de viver. É um dos motivos pelos quais eu valorizo tanto os encontros, como este que finalizou o mês. Tão bom reunir amigas, cada uma com sua singularidade, trocando experiências na fértil teia da amizade.
E falando do término lembrei que comecei agosto visitando uma tia especial que mora em Guarulhos. Eu e mãe saímos cedo de casa, num domingo invernal gelado e atravessamos a rota intermunicipal para fazer essa visita. Chegamos embaixo de chuva e fomos aquecidas pelo calor humano do abraço e das risadas. É que o riso está em nosso DNA, mesmo quando falamos nas tristezas, temos esse dom de arrancar humor das entranhas.
E caminhando para o fim do mês teve a 4ª edição do Leia Mulheres Osasco e foi enriquecedor. Segue reverberando as muitas trocas que o livro nos proporcionou. E já estou enveredada na leitura de setembro. As palavras e as sensações misturadas, de outros horizontes, épocas e personagens. As que leio. As que escrevo. As muitas letras que ganham vida e me faz crer na força da escrita como ilustração daquilo que sentimos e da força que elas têm em gerar laços.
Tivemos também aniversário no sítio, um final de semana de sol, alegrias, dança, risadas e conversas. Entre sabores e dissabores o mês foi sendo costurado. Teve idas ao hospital, exames, aconchego de casa, decisões e providências que estão em curso. E por tantos cheiros, abraços, lágrimas e afetos, eu sou muito grata por todas as graças do mês que terminou e do que já nasceu.
Gratidão agosto por tantos encontros e afetos. Setembro está florescendo
A arte de relacionar-se é um desafio e uma bênção que me permite aprender e ensinar com os personagens que fazem parte dos capítulos de minha história. E ainda há muito para escrever ...para trocar experiências com os irmãos que habitam o cenário de minha existência...afinal... cada amanhacer é uma dádiva...todo crespúsculo é uma passagem...e a noite as sombras nos faz enxergar a luz do ciclo que se completa e se renova dia a dia.
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