sexta-feira, 31 de julho de 2020

Que a gratidão prevaleça

Encerrando mais um mês desse estranho ano de 2020. Tem uma mistura de sentimentos palpitando aqui. Que a gratidão exploda na frente e faça permanecer a esperança por dias melhores, por menos mortes, diminuição de contaminação, pela desaceleração dessa pandemia, pelo êxito das vacinas. Essa elevação das mortes me afeta muito, não são apenas números de estatísticas frias, são pessoas com seus laços. É doido demais. Tenho procurado acolher minha tristeza.

Eu rezo. Eu dou risada das tiradas do meu marido. Eu choro também e minhas lágrimas quentes se misturam no chuveiro. Eu que sempre enalteci a saudade feliz, daquilo que sentimos do que amamos, tenho sido cortada pela saudade latejante da distância que se alonga demais. O alongamento da quarentena parece não ter fim e sofremos, cada um do seu jeito, essa ausência dos encontros e abraços.

Hoje eu acordei ouvindo o canto do galo e dos pássaros saudando a manhã fria. Há um céu nublado e uma garoa fina. Ainda assim o som do despertar dessa aurora me trouxe um afago. Que a gratidão, a esperança, a fé e o amor, prevaleçam, sempre.

A árvore que acompanha minhas estações. Julho. Inverno. 2020. O ninho segue firme e inspirador


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