quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Gratidão pela fertilidade invernal de julho

Ah longo julho, abençoado mês do nascimento da minha menina das águas. Gratidão por sua passagem. Ela que é um presente em nossas vidas, dedicamos todo amor, do tamanho do oceano. A grandeza da sua sensibilidade é um laboratório aprendiz dos meus dias e eu me sinto tão abençoada por ser sua mãe. Preciosa Isa, da Lua Cheia.

E cada fase lunar foi intensa. Julho das surpresas que explodem no inverno de outro tempo. Sim, a transformação acontece no seio desse cotidiano moldando o tempo de cada um e de cada coisa. Os retratos que se apresentam de tantas formas: sutis, escancaradas, doidos, fortes, suaves ... O vento cortante vindo da friagem do Sul avança e me fez procurar o calor da sopa, do abraço, do cobertor do silêncio e daquilo que sentimos no olhar que tanto diz.

Das leituras com as crianças, o destaque foram: Sinto o que Sinto. E a incrível História de Astar e Jaser, Caderno sem Rimas de Maria e os quadrinhos da Turma da Mônica. Os livros, meus companheiros de cabeceira, meus amigos de todos os dias. Um corpo negro de Lubi Prates, Bruxisma de Pilar Bu e dessas indicações preciosas que chegou dia 30/07 e estou lendo com todos os poros: Redemoinho em dia quente de Jarid Arraes. Há uma teia literária de uma leitura que desperta outras. E a sequência tem um quê de magia.

Um corpo negro tocou profundamente minhas cicatrizes. Foi o livro tema do Leia Mulheres de julho. Ontem tivemos o especial encontro com a presença da escritora. Partilhar aquilo que sentimos, nossas vivências e aprendizados, nessa comunhão da leitura compartilhada, foi e seguirá sendo enriquecedor. A poesia tem esse poder de nos rasgar e remendar e criar laços diferenciais, daqueles que marcam.

As mensagens aflorando das linguagens que enxergamos pela ótica dos sentidos. Memórias do mês que virou capítulo de 2019. Elas seguirão ressoando e fortalecendo as conexões. Tem Lua Nova iniciando agosto. Viva!

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